PPP

O Projeto Politico Pedagógico do CEMEI Ruth Yelyta Forte está sendo reconstruído e pode ser consultado nesta página por toda a comunidade, para eventuais sugestões. O documento aqui apresentado não está completo, as próximas partes serão incluídas assim que a Equipe pedagógica proceder a revisão. 
Atenciosamente Equipe Pedagógica do CEMEI Ruth Yelyta Forte



RUTH YELYTA FORTE



logo cemei (1) (2)

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO









UNIÃO DA VITÓRIA – PARANÁ
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ..........................................................................   
IDENTIFICAÇÃO ............................................................................ 
OBJETIVO GERAL .........................................................................  
I – As concepções de Infância, de Desenvolvimento Humano e de Ensino e Aprendizagem. .................................................................  
II – A articulação entre as ações de cuidar e educar. .....................  
III – As características e expectativas da população a ser atendida e da comunidade na qual se insere. ..................................................  
IV – O regime de funcionamento, preferencialmente de forma ininterrupta durante o ano civil. ......................................................   
V – A descrição do espaço físico, instalações e equipamentos. ....  
VI – A definição de parâmetros de organização de grupos e relação professor/criança. ...........................................................................  
VII – A seleção e organização dos conteúdos, conhecimentos e atividades no trabalho pedagógico. ................................................  
VIII – A gestão escolar expressa através de princípios democráticos e de forma colegiada. ........................................................................  
IX – A articulação da educação infantil com o ensino fundamental, garantindo a especificidade do atendimento das crianças de zero a seis anos de idade. .........................................................................  
X – A avaliação do desenvolvimento integral da criança. ...............  
XI – A avaliação institucional. ..........................................................  
XII – A formação continuada dos profissionais da educação. .........  
PROJETOS .....................................................................................  
CALENDÁRIO ESCOLAR 2013 ......................................................  
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................  
APRESENTAÇÃO

      O Projeto Político Pedagógico do Centro Municipal de Educação Infantil Ruth Yelyta Forte, é a ferramenta de planejamento e avaliação da nossa equipe de trabalho, onde devemos consultar a cada tomada de decisão; é o documento que define a identidade da instituição e indica caminhos para ensinar com qualidade; é o conjunto de objetivos que desejamos alcançar, de metas que desejamos atingir e de sonhos que desejamos realizar.
      É PROJETO, porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo.
      É POLÍTICO, por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.
      É PEDAGÓGICO, porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.
      O PPP do CEMEI Ruth Yelyta Forte, foi elaborado, discutido, estudado e reelaborado por todos os envolvidos na educação: professores, funcionários, supervisão, direção, membros da APMF e Conselho Escolar, bem como pais e comunidade escolar.

       A (LDB 9394/96), diz:
      Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
      I – elaborar e executar sua proposta pedagógica;
      Art, 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
      I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
      II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de Ensino;



O documento DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A  EDUCAÇÃO INFANTIL:
  1. Definições:
2.4. Proposta Pedagógica:
      Proposta Pedagógica ou Projeto Político Pedagógico é o plano orientador das ações da instituição e define as metas que se pretende para a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças que nela são educados e cuidados. É elaborado num processo coletivo, com a participação da Direção, dos Professores e da Comunidade Escolar.
6. Objetivos da Proposta Pedagógica:
      A Proposta Pedagógica das Instituições de Educação Infantil tem como objetivo garantir à criança acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças.


















IDENTIFICAÇÃO

      O Centro Municipal de Educação Infantil RUTH YELYTA FORTE, situado à Rua Emílio Kroni, número 175, bairro Rocio, em União da Vitória, Paraná, foi inaugurado aos 03 (três) dias do mês de fevereiro de 2007 (dois mil e sete).
      A patronesse da instituição, a Senhora Ruth Yelyta Forte (in memorian), nascida em São Paulo, no dia 25 de outubro de 1933, filha de João Rieger e Adelaide Schwartz Rieger, casou-se com Domingos Forte, com quem teve dois filhos: Rosane Forte e Domingos Forte Filho. Depois de alguns anos veio fixar residência em União da Vitória. A Senhora Ruth era altruísta, praticava a caridade através de suas aulas de tapeçaria, qual lucro era destinado às instituições de caridade de nossa cidade. Dava à todos aqueles que a rodeavam lições de amor e caridade, em sua humildade. Veio a falecer em Curitiba, no dia 08 de outubro de 1990.
      A obra inicial de construção do prédio foi realizada pelo LIONS Clube de União da Vitória, gestão 98/99, presidida na época pelo Senhor Hilário Clivatti (in memorian)  e pelo Senhor Guerino Nassignan.
      No ano de 2002 o vereador Julio Adilson Pires, através do requerimento número 103/02, solicitou à Prefeitura Municipal de União da Vitória que, retomasse as obras de construção do prédio, o requerimento foi prontamente atendido, pelo Prefeito Municipal Senhor Hussein Bakri, a obra foi concluída e o prédio equipado para atender 100 (cem) crianças de 03 a 06 anos de idade.
      As atividades escolares iniciaram-se no dia 05 de fevereiro de 2007, tendo como Secretária Municipal de Educação a Professora Marli Terezinha Polsin Brugnago, primeira Diretora a Professora Sônia Maria Federovicz e como Supervisora a Professora Esmeralda Aparecida Azeredo Zamboni.
      A Resolução n° 721/09 autoriza o funcionamento do Centro Municipal de Educação Infantil Ruth Yelyta Forte.
     




      Níveis e número de alunos por turma em observância a Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil:

                  MATERNAL I = de 01 a 02 anos = 14 crianças por turno com auxiliar;
                  MATERNAL II = de 02 a 03 anos = 18 crianças por turno com auxiliar;
                  JARDIM I = de 03 a 04 anos = 20 crianças por turno com auxiliar;
                  JARDIM I/II = de 03 a 05 anos = 16 crianças por turno;
                  JARDIM II = de 04 a 05 anos = 24 crianças por turno com auxiliar;
                  JARDIM III = de 05 a 06 anos = 20 crianças por turno.

            Profissionais da Educação Infantil:

DIRETORA: Priscila Guth Kukla Wisniewski
Magistério: 2009 = Colégio Balduíno Cardoso;
Letras: 2006 = FAFI;
Pós Graduação:
1 – Educação Especial = 2005 = FAFI;
2 – Psicopedagogia = 2009 = FAFI.


SUPERVISORA: Denise Ferreira
Magistério: 1996 = Colégio Túlio de França;
Pedagogia: 2007 = FAFI.


            DOCENTES:
1. Ana Paula Marcelino Soares Soroka
Magistério: 2006 = Colégio Balduíno Cardoso;
Pedagogia: 2009 = FAFI;
Pós Graduação: Educação Infantil e Séries Iniciais = 2010 = FAFI.

2 Ana Carla Flissak
Magistério:  2008 = Colégio Balduíno Cardoso;
Pedagogia: 2009 = FAFI;
Pós Graduação: Psicopedagogia Institucional  = 2014 = FAFI.

3  Alcione Aparecida Hupalo.
Função: Professora.
Habilitação: Magistério;
Pós-graduação: Letras Português e Inglês; Especialização em Educação:
                                                     Pré-escola e séries iniciais

4 Alzymary Déki
Função: Professora.
Habilitação: Pedagogia.

5 Crislaine Aline Jurkiewicz
Magistério: 2008 = Colégio Balduíno Cardoso;
Pedagogia: 2012 = FAFI.
Pós Graduação:

6 Danielli Suski
Magistério: 2002 = Colégio Balduíno Cardoso;
Pedagogia: 2008 = FAFI;
Pós Graduação: Psicopedagogia = 2009 = FAFI.

7 Dyeyla Godoi
Magistério: 1997 = Colégio Dario Veloso – Mallet;
Pedagogia: 2000 = FAFI;
Pós Graduação: Educação Infantil e Séries Iniciais = 2001 = FAFI.

8  Mariângela Aparecida Barbusa Soares
Magistério: 2001 = Colégio Balduíno Cardoso;
Pedagogia: 2008 = FAFI;
Pós Graduação: Educação Infantil e Séries Iniciais = 2010 = FAFI.


9  Márcia Regina dos Santos
Magistério:
Pedagogia: 2007 = FAFI;
Pós Graduação: Psicopedagogia Institucional = 2012 = UNC.

10. Maria Lucia Alves De Sousa
Habilitação: Letras Português, Inglês
                        Pós-graduação: Português, Literatura. 

11. Silvana Rebonatto da Rosa
Magistério: 2007 = Colégio Balduíno Cardoso;
Pedagogia: 1999 = Universidade Estadual de Ponta Grossa;
Pós Graduação:
1 – Administração, Supervisão e Orientação Educacional: A Gestão do Trabalho na Escola = 2004 = Universidade Estadual de Ponta Grossa;
2 – Educação Especial: Auditiva, Física, Mental e Visual = 2008 = FAFI.

12. Viviane Karina Bannach
Magistério: 2008 = Colégio Balduíno Cardoso;
Pedagogia: 2015 = FAFI.


            EQUIPE AUXILIAR OPERACIONAL:

COZINHEIRA:
1. Arlete do Prado Berton
Ensino Médio Completo

2. Isailda Soares dos Santos
Supletivo 2º Grau: 2000 = CEEBJA;
Magistério: 2006 = Colégio Balduíno Cardoso.



SERVIÇOS GERAIS:

2     Luciane Walter Ferreira
           Ensino Fundamental Completo

3     Ariete Terezinha de Jesus Guedes Ribeiro
Ensino Fundamental Completo





























_______________________________________________________________________________________________________________________________ tendo como Secret____________________________________________________________________________________________________________
INSTITUIÇÃO:
CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL RUTH YELYTA FORTE;
ENDEREÇO:
RUA EMÍLIO KRONI, 175 – ROCIO – UNIÃO DA VITÓRIA – PR;
TELEFONE:
42 – 3903-1789;
EMAIL:

BLOG:
cemeiruthyforte.blogspot.com


















PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

4     OBJETIVO GERAL

            O CEMEI Ruth Yelyta Forte, em seu Projeto Político Pedagógico quer sistematizar e organizar sua prática, constituindo um material que oriente as ações educativas da instituição e possibilite uma constante avaliação e reformulação do trabalho.
            O documento é elaborado por todos os envolvidos nas ações de cuidar/educar/ensinar das crianças que frequentam a instituição, ou seja, alunos, professores, funcionários, supervisão, direção, pais de alunos, APMF e Conselho Escolar.
            Todos nós somos responsáveis e comprometidos com a educação, o cuidado e o ensino das crianças, trabalhamos como interlocutores numa perspectiva democrática e participativa.
            O Projeto Político Pedagógico do CEMEI Ruth Yelyta Forte é um instrumento de trabalho que dialogará com a prática cotidiana e os anseios educativos dos diversos parceiros no cuidado, educação e aprendizagem dessas crianças.
            É um documento aberto que poderá ser discutido e modificado, à medida que a própria realidade apresente mudanças, estando assim, sempre num movimento de construção e reconstrução.

1.1 Princípios Norteadores da Educação Infantil das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil:

       Ÿ Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e ás diferentes culturas, identidades e singularidades.
       Ÿ Políticos: dos direitos da cidadania, do exercício da criticidade e do respeito á ordem democrática.
       Ÿ Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.

1.2 Objetivos Específicos da Educação Infantil:
 
·         Desenvolver uma imagem positiva de si e do mundo, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações construindo sua auto-estima;
·         Possibilitar conhecer progressivamente seu próprio corpo, por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
·         Estabelecer vínculos afetivos e de troca com os profissionais da educação adultos e crianças, ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social construindo a confiança e a participação nas atividades  individuais e coletivas;
·         Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração;
·         Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação e sustentabilidade;
·         Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades, vivenciando experiências e ampliando sua visão de mundo;
·         Utilizar as diferentes linguagens, corporal, musical, plástica, oral e escrita; ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas idéias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva;
·         Possibilitar vivências éticas e estéticas com outras crianças e outros grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e conhecimento da diversidade.
·         Proporcionar de forma consciente e organizada um ambiente de aprendizagem mediadas para elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização saúde e bem estar.
·         Recriar em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
·         Promover o relacionamento e a interação  das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura;





























            A concepção de infância vem se modificando, ao longo da história. Na antiguidade, não havia um conceito para designar a infância ou mesmo uma diferenciação nas etapas do seu desenvolvimento, não existiam restrições morais, ocorrendo inclusive a prática do infanticídio.
 Já na idade média a infância durava até os sete anos de idade, pois a partir daí considerava-se que a criança passa a compreender o que os adultos dizem, porem antes disso elas não mereciam destaque na sociedade. Na idade medieval, as crianças são vistas como adultos em miniatura, neste contexto os adultos tratam-nas sem discriminação e sem pudor.
Dessa forma, o desenvolvimento da criança ocorria através das relações que eram estabelecidas com os mais velhos. As atitudes dos adultos eram refletidas nas atitudes das crianças.
Portanto para conceituar a questão sobre a infância e a criança, é necessário uma contextualização sobre a época, a classe social  e cultural em que a mesma está inserida. Porque ser criança na sociedade contemporânea é muito diferente de ser criança nos períodos históricos anteriores.
 É importante destacar que a fascinação pelos anos da infância, é um fenômeno relativamente recente. Sendo assim é preciso distinguir criança de infância: crianças sempre existiram desde o início da vida humana na terra, mas a infância é uma construção histórico-social.
É o que confirma Arroyo (1994, p. 89):

“Durante muitos séculos a infância não foi sujeito de direitos, ela era simplesmente algo a margem da família, considerada como um vir a ser. Só era considerada sujeito quando chegava a idade da razão. A igreja, durante muito tempo, também pensou assim. Hoje a criança, pelo seu momento social, já é considerada como alguém que tem sua própria identidade, seus  direitos. Nesse sentido, é importante reconhecer que a educação infantil como direito da criança, somente é promulgada porque a sociedade  avançou na forma de conhecer a criança e as infâncias.”

Segundo o referido autor antigamente o sentimento de infância era inexistente, até mais ou menos por volta do século XVI, não existia a particularidade da consciência sobre o universo infantil.
Pestalozzi apud GADOTTI (1995),  defende que a criança é um ser completo, com suas próprias características e deve ser entendida dentro do seu estágio de vida. Assim, a escola não complementa ou molda a criança, mas sim proporciona condições para que se desenvolva plenamente nas dimensões psicológica, social e afetiva.
Busca-se através das possibilidades dadas a criança a construção de uma infância heterogênea, que congregue as diferentes formas de ser criança e de viver a infância nas suas dimensões social, cultural, econômica, estética, étnica, etc.
            As preocupações com a infância abrem novas possibilidades infantis e apontam para novas tendências e desafios educacionais. Pois ao longo da história da humanidade foi com os pais, parentes e vizinhos, brincando com outras crianças que ela aprendeu a viver.
 Já na atualidade uma criança desponta na família, na escola e na sociedade, inteligente, curiosa, ativa, solidária, criativa, integrada no meio em que vive, quer dialogar e participar da construção de seu caminho, ao mesmo tempo, necessita do afeto, do brincar, correr, sorrir, chorar, por viver e por sonhar.  
            As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil de 2010 definem a criança como
Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.

            Desta forma compreende-se que a criança durante o período da infância, necessita do desenvolvimento pleno de suas habilidade motoras, afetivas e cognitivas, mas sem perder a importância da infância como um período de brincar, explorar e experimentar vivências.
            A criança como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura, em um determinado contexto histórico.
            No processo de construção do conhecimento, as crianças utilizam as mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem idéias e hipóteses sobre o que estão desenvolvendo em suas atividades, através das interações que estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem.
            Para compreender o desenvolvimento humano se faz necessário visitar algumas teorias que nos ajudam a planejar o cotidiano da escola.  Entre tantos teóricos desenvolvimentistas consideramos importantes Vygotsky, Piaget, e Wallon.
 Embora existam diferenças entre as teorias entendemos que ambas podem ser utilizadas para justificar as varias dimensões da pratica pedagógica, dando o suporte teórico necessário para compreender e planejar o desenvolvimento das crianças.
            As teorias sobre o desenvolvimento humano surgiram enquanto ciências tentando explicar e caracterizar o desenvolvimento que se inicia na infância considerando até o mesmo ventre materno, atualmente essas teorias são apresentadas e discutidas pela psicologia da educação. 
            Segundo Dalgallo e Castilho(2016)  Vigotski “considera que a criança se desenvolve cognitivamente através de sua interação com outras pessoas e com o meio, ou seja por intermédio das interações sociais” isto deixa claro o enfoque cultural de sua teoria e o papel fundamental das interações para a aprendizagem.
Com a intenção de aproximar o aluno da instituição e mantê-lo motivado neste ambiente, devem-se utilizar recursos que diversifiquem a prática pedagógica, buscando tornar o espaço da sala do CEMEI aconchegante, divertido, atrativo e estimulante propiciando o aprender dentro de uma visão lúdica, criando um vínculo de aproximação/ união entre o professor e o aluno.
Nesta perspectiva o professor tem um papel fundamental, pois é um agente mediador nas interações e pode promover situações tanto em que será o interlocutor como situações em que as crianças troquem e aprendam com seus pares, ou seja, outras crianças.
Já Piaget exerce grande influencia no campo pedagógico devido as suas contribuições no sentido de descrever os níveis de desenvolvimento, ele estudou os processos mentais da infância até a idade adulta e classificou em estágios nomeando-os como sensório motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal.
Compreender os estágios do desenvolvimento nos ajuda a estruturar um prática educativa condizente as capacidades cognitivas das crianças, a fim de proporcionar experiências adequadas. O professor deve propor desafios aos seus alunos, sem ensinar-lhes as soluções, as experiências devem ser realizadas pelo aluno.
Segundo Piaget, o papel fundamental da instituição é dar à criança oportunidades de agir sobre os objetos de conhecimento; o professor não deve ser aquele que transmite conhecimentos, mas sim um agente facilitador e desafiador de seus processos de elaboração; a criança é quem constrói o seu próprio conhecimento.
A motricidade também é um ponto destacado por Piaget, ela interfere na inteligência, antes da aquisição da linguagem. É importante oferecer  inúmeras oportunidades de movimento para que  ela possa agir sobre os objetos na brincadeira: manipulando, comparando, ordenando e levantando hipóteses.
Wallon também considerou estágios de desenvolvimento, embora sejam menos rígidos do que para Piaget e não necessariamente sigam uma linearidade. Para Wallon é preciso compreender a pessoa integrada ao meio que esta inserida completa em seus aspectos afetivos, cognitivos, motores também integrados.
Este teórico destaca a dimensão afetiva como central e afirma que a emoção é a exteriorização da afetividade e tem uma função de adaptação do ser humano ao seu meio.
Para Wallon a emoção, antes da linguagem, é o meio utilizado pelo recém-nascido para estabelecer uma relação com o mundo externo, e com os indivíduos que o cercam. Os movimentos de expressão evoluem de fisiológicos a afetivos, em que a emoção cede terreno aos sentimentos e, depois, às atividades intelectuais. (PORTAL DA EDUCAÇÂO, 2013)
Portanto Wallon vem caracterizar a importância da dimensão afetiva para o desenvolvimento e para a aprendizagem, antes da proposição de novos conhecimento e descobertas o professor deve proporcionar um ambiente afetivo e acolhedor a fim de favorecer a aprendizagem por parte da criança.
            Para isso, faz-se necessário que o professor conheça as etapas de  desenvolvimento da criança, bem como os fatores que influenciam esse desenvolvimento, e que  tome como base em seu trabalho a afetividade.
É necessário também que estimule interações sociais tendo em vista a conquista de patamares cada vez mais elevados de compreensão de mundo e utilize para isso  os diversos instrumentos necessários para desafiar a criança no progresso continuo e na conquista de sua autonomia.
O mapa conceitual ilustra nossa compreensão de aprendizagem na educação infantil:
Estímulos
Ludicidade
Autonomia
Troca de
Experiências
Acolhimento
 

Brincadeira

Desafios

Expressividade

Psicomotricidade

Situações de aprendizagem

 

            Parafraseando Castro (2013) concluímos que infância é uma etapa singular e estruturante para o desenvolvimento humano, nesta fase o brincar é um processo fundamental para os pequenos. Pelo brincar, as crianças significam o mundo, vivenciam o papel dos adultos com os quais convivem, imitando e interpretando, expressam sentimentos, entendem e formulam regras, aprendem a se relacionar com os outros e consigo mesmas e ampliam sua visão de mundo. Ao brincar, as crianças se apropriam das tradições às quais pertencem construindo sua identidade e, ao mesmo tempo, produzem e reproduzem cultura.
























II - A ARTICULAÇÃO ENTRE AS AÇÕES DE CUIDAR E EDUCAR.

            No Centro Municipal de Educação Infantil Ruth Yelyta Forte, toda criança tem acesso, indiscriminadamente a elementos da cultura que enriquecem o seu desenvolvimento e sua inserção social. Através de aprendizagens diversificadas, a criança se torna  sociável e autêntica.
Os seres humanos sempre foram cuidados e educados pelos integrantes mais experientes de seu grupo. Essa tarefa atravessou os tempos, sempre adquirindo feições novas, ajustadas ás características e demandas de cada época histórica.
A compreensão do cuidar como atenção para com o outro constitui elemento essencial nas interações com a criança pequena, é a criação e presença de vínculo afetivo. A atitude de cuidado do professor implica ser solícito com as crianças, estar atento as suas necessidades. Diz respeito a uma ética profissional; afinal, esta atitude contribuirá para educarmos as crianças para que também sejam sensíveis às necessidades e dificuldades dos outros
A principio tinha-se um cuidar assistencialista (guarda da criança, voltado apenas para a saúde, alimentação e higiene). Com o progresso das ciências humanas, principalmente a psicologia do desenvolvimento, a criança passa a ser o centro do interesse educativo dos adultos e o cuidar passa gradativamente a adquirir um caráter essencial.
Esse aspecto assistencialista ainda perdura em algumas instituições de Educação Infantil que não superam a perspectiva de pensar o cuidar como atividade apenas ligada ao corpo, e destinada ás crianças mais pobres, sendo o educar apenas experiência de promoção intelectual reservada aos filhos dos grupos socialmente privilegiados.
Compreende-se hoje que cuidar da criança é atender suas necessidades  físicas oferecendo-lhe condições de se sentir confortável em relação ao sono, a fome, á sede, á higiene, a dor, etc. mas não apenas isto; cuidar inclui acolher, garantir a segurança,  alimentar a curiosidade e a expressividade infantil.
            Nesse sentido, cuidar é educar, dar condições para as crianças explorarem o ambiente e construírem sentidos pessoais, á medida que vão se constituindo como sujeitos e se aprimorando de modo único das formas culturais de agir, sentir e  pensar; inclui ter sensibilidade e delicadeza, sempre que necessário, além de cuidados especiais conforme as necessidades de cada criança.
            Nas ultimas décadas os debates sobre a infância buscam apontar para necessidades de que as instituições de educação infantil incorporem de maneira integrada as funções de educar e cuidar, não mais diferenciando essas duas ações.
            Acredita-se que quando uma pessoa propõe-se a trabalhar com crianças bem pequenas, deve-se ter como principio, conhecer seus interesses e necessidades. Isso significa saber verdadeiramente quem são, saber um pouco da história de cada uma, conhecer a família, as características de sua faixa etária e a fase de desenvolvimento em que se encontra, além de considerar o tempo que permanecem na escola.
Parafraseando Lima (1997 p.14) educar é ensinar a criança a conhecer e a cuidar de seu corpo, de sua saúde, formar hábitos; é ir auxiliando a criança na exploração de seu ambiente: do espaço em que está, os objetos que a rodeiam, suas características e seus usos. Através do educar o professor vai mostrando para a criança a transformação das coisas, realizada por meio do trabalho do homem, colabora com a criança na aprendizagem e no domínio da língua falada e escrita, ouvindo-a, estimulando-a a contar histórias e fatos ampliando seu repertório de usos da escrita.
Acredita-se que através deste trabalho organizado com as crianças é que pode-se compreender quais são as reais possibilidades dessas crianças, lembrando que, para elas, a creche é a porta de entrada para uma vida social mais ampla fora do ambiente familiar.
            E neste contexto o RCNEI (1998,p.23) nos exemplifica qual é a importância do educar dentro da educação infantil:

                                           Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantil de relação interpessoal, de ser e estar com outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso para as crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis.

O professor enquanto mediador deve estimular a capacidade intelectual da criança. Para que no cotidiano escolar esta possa desenvolver o raciocínio, a criatividade e aumente sua capacidade de imaginação.
Portanto, na Educação Infantil, não tem como separar o ato de cuidar e educar pois estas duas ações, estão nas coisas mais simples da rotina pedagógica da Educação Infantil; desde a hora em que está trocando uma fralda, alimentando a criança, no momento da higiene, todos esses aspectos que parecem ser simplesmente cuidados, mas eles também podem e devem ser trabalhados dentro do aspecto educativo. Quando realiza-se estas atividades é preciso conversar com a criança a respeito da necessidade daquele procedimento e já incentivando que ela tente fazer sozinha, para assim contribuir para o processo de independência da mesma.

           
É neste sentido que o RCNEI (1998, p.24) remete-se:

                                      A contextualização a base do cuidado humano é compreender como ajudar o outro a se desenvolver como ser humano. Portanto cuidar significa valorizar e ajudar a desenvolver capacidades, ou seja, o cuidado é um ato em relação ao outro e a si próprio que possui uma dimensão expressiva e implica em procedimentos específicos. O desenvolvimento integral depende tanto dos cuidados relacionais que envolvem a dimensão afetiva e dos cuidados como os aspectos biológicos do corpo como a qualidade da alimentação e dos cuidados com a saúde[...]

Constata-se que para antes do cuidar e do educar é preciso estar comprometido com a singularidade da criança construindo um vinculo entre quem cuida e quem é cuidado interessando-se sobre o que a criança sente, pensa, visando ampliar os conhecimentos e as habilidades tornando-se mais independentes e autônomas.
            Percebe-se que para a educação infantil ser de qualidade, é de externa importância que o individuo seja educado de forma integral isto é, afetivo, cognitivo, social e cultural.
Enfim, educar e cuidar na Educação Infantil significa respeitar e garantir os direitos de todas as crianças ao bem-estar, à expressão, ao movimento, a segurança, à brincadeira, ao contato com a natureza, com o conhecimento, independentemente de gênero, etnia ou religião.
            Augusto Cury (2003)  nos honra com suas palavras:

 “Educar é viajar no mundo do outro, sem nunca penetrar nele. É usar o que pensamos para nos transformar no que somos. O melhor educador não é o que controla, mas o que liberta. Não é o que aponta erros, mas o que os previne. Não é o que corrige comportamentos, mas o que ensina a refletir. Não é o das que enxerga apenas o tangível aos olhos, mas o que vê o invisível. Não é o que desiste facilmente, mas o que estimula sempre a começar de novo”.

            Cuidar e educar é tarefa do professor que tem a responsabilidade de propiciar as crianças a transição do contexto familiar para o contexto da instituição organizando o trabalho coerente com as especificidades das crianças fazendo-as sentirem-se acolhidas e confortáveis neste espaço coletivo de cuidado e educação.










III – AS CARACTERÍSTICAS E EXPECTATIVAS DA POPULAÇÃO A SER ATENDIDA E DA COMUNIDADE NA QUAL SE INSERE.

      O Art.12, VI, da LDB, dispõe:
VI - articular-se com as famílias e comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;
A família e a comunidade são parceiras, co-responsáveis pelo trabalho de cuidado/educação e desenvolvimento de cada criança atendida pela instituição. É com esse trabalho que conseguimos prever mecanismos de interação entre família, escola e comunidade, respeitando a diversidade étnico-cultural, assegurando o direito da criança ao desenvolvimento de sua identidade e autonomia; como prevê o Art. 10, da Del. 02/2005, inciso 4º.
A participação da família nas atividades do CEMEI acontece de forma efetiva seja no contato do dia a dia, momentos de homenagem, exposição de atividades, apresentações, palestras de pais bem como nos encontros pré-agendados.
A comunidade escolar do CEMEI Ruth Yelyta Forte, situa-se nas imediações da Rua Emílio Kroni, 175 no bairro Rocio, atendemos ainda os bairros: São Basílio Magno, Rio D’ Areia, Monte Castelo e outros, conforme a demanda de vagas.
Para conhecer melhor as características e expectativas da comunidade em que o CEMEI esta inserido, bem como suas necessidades e expectativas realizamos uma pesquisa entre as famílias.
Os dados obtidos e discutidos com a equipe escolar  estão presentes nos gráficos abaixo e auxiliam na compreensão do nosso contexto e na transformação da pratica pedagógica no sentido de torná-la mais condizente expectativa das famílias que atendemos dentro de uma perspectiva de educação de qualidade.
Foram entregues 133 questionários e destes 73 foram devolvidos respondidos,as questões buscavam investigar as profissões,  questão de renda, escolaridade, religião, e opções de lazer buscadas pelas famílias,
Os resultados obtidos estão compilados em forma de gráficos:
Ao discutirmos os dados com toda equipe do CEMEI percebemos que grande parte das famílias trabalham de maneira formal, o que ressalta a necessidade social e a importância da creche para esta comunidade.
Em seguida conhecemos a renda familiar:


A renda familiar se concentra em grande parte entre 1 a 2 salários mínimos, 33% e 2 a 3 salários mínimos,  28 %. Dentro de uma perspectiva de desenvolvimento  social embora estas rendas não sejam altas, pode-se  considerar como boas condições de segurança de vida garantindo alimentação e cuidados básicos de assistência.









A escolaridade também é um dado importante a ser analisado, pois  sinaliza o grau de conhecimento dos familiares, e expectativas educativas para as crianças.



Procuramos constantemente conscientizar as famílias sobre o papel educativo da instituição de Educação Infantil, não apenas como um lugar para deixar os filhos durante a jornada de trabalho, e justamente nas famílias mais instruídas que se encontra maior consciência deste papel educativo.



 


     
Conhecer a prática religiosa das famílias nos faz refletir sobre a laicidade da escola como um direito fundamental, ou seja o CEMEI não deve adotar práticas religiosas com intuito doutrinador. Desta forma temos consciência de que a escola pode ser um espaço aberto para manifestações de religiosidade desde que sejam respeitadas as crenças individuais de cada família.


 Outras atividades como piscina, cachoeira e cozinhar com as crianças também foram destacadas. As atividades de lazer realizadas com enfase na criança demonstram como a criança é vista dentro do núcleo familiar.
E dever da escola também incentivar que a família dê atenção e carinho as crianças favorecendo o desenvolvimento emocional dos pequenos
Dentro de uma perspectiva de educação transcendente buscamos o desenvolvimento de habilidades pessoais e de convívio social procurando levar em consideração o contexto da criança dentro de uma visão macro-social, abordando aspectos do desenvolvimento da criança, da família e da comunidade.






IV - O REGIME DE FUNCIONAMENTO, PREFERENCIALMENTE DE FORMA ININTERRUPTA DURANTE O ANO CIVIL.

      O Centro Municipal de Educação Infantil Ruth Yelyta Forte oferece os seguintes horários de atendimento às crianças:
·         Integral = 07:30 as 18:00 h.
·         Parcial= 07:30 as 12:15 h e das 12:45 as 18:00 h.

            A carga horária dos funcionários é:
  • Professores
 Turma A = 07:30  as 11:30.
Turma B = 13:00 as 17:00= total de 4 h/dia.
  • Auxiliares = 6 h/dia.
  • Cozinheira = 6 h/dia.
  • Serviços gerais = 8 h/dia.
  • Direção e Supervisão= 8 h/dia.

O regime de funcionamento atende ao determinado na Lei Orgânica Municipal é de  15 dias em julho e 45 dias no final do ano, sendo que em julho o CEMEI pode funcionar em forma de plantão conforme a demanda para o período. Essa demanda é consultada junto aos pais a cada ano observando o viabilidade de haver ou não plantão. Nas férias de fim de ano as famílias podem dispor do plantão oferecido pela secretaria de educação no CEMEI determinado pela SEED.
      Torna-se importante ressaltar que durante o ano civil, o atendimento é com período de recesso (férias de julho), conforme sugere o CEE/PR, em função das especificidades da criança pequena e de suas famílias. Portando na assembléia geral de inicio de ano realizamos uma conscientização junto aos pais da importância da criança pequena ficar, durante as férias, em casa fortalecendo os vínculos familiares.
            A organização do cotidiano da instituição se baseia numa rotina pedagógica que segue um ritmo de atividades que dêem subsídios à criança no atendimento de suas necessidades articulando com uma seqüência de trabalho pedagógico a ser desenvolvido diariamente.
      Existe flexibilidade em cada situação para que os interesses individuais das crianças sejam respeitados e acolhidos. É importante em cada atividade, perceber e dar à criança o tempo necessário para que elas se envolvam nas situações e interações sociais, tendo possibilidades para construir relações significativas, conforme a idade da criança que esta sendo atendida.
      A rotina diária da criança prevê o atendimento das suas necessidades básicas como: as refeições, os cuidados com a higiene, o sono ou o descanso, o brincar. Tais atividades também possuem caráter educativo, pois asseguram gradualmente às crianças maior autonomia, segurança e independência nas ações cotidianas, permitindo o desenvolvimento da cooperação e co-responsabilidade nas diferentes situações.
      Quando a criança ingressa na instituição é acolhida com muito carinho que se prolonga durante toda sua permanência no CEMEI, bem como o acolhimento diário do professor e equipe que a recebe, pois a criança necessita de muitas atenções para que se sinta especial e segura e possa desenvolver plenamente sua personalidade.
Durante a primeira semana de adaptação é sugerido aos pais que vão aumentando gradativamente o tempo de permanência da criança na escola, para que se acostume aos poucos, também é dado aos familiares uma atenção maior nesse período, para compreenderem que a criança ficará bem assistida e segura, e que com o passar do tempo irá se adaptar naturalmente.     
De acordo com as necessidades de cada criança, prevemos algumas situações para que descansem, após uma atividade cansativa ou mesmo após o almoço, um tempo para o soninho.
      A criança, quando ingressa na educação infantil, começa a interagir com ambientes diferentes, com ritmos diferentes, com objetos, ações e relações ainda desconhecidas. Esta diversidade e heterogeneidade são elementos primordiais para o enriquecimento das crianças. Através da interação social, a criança se utilizará de instrumentos mediadores, a fim de transformar-se.
      Na educação infantil, a descoberta do mundo, o aprendizado e a brincadeira são indissociáveis. Todas as atividades devem levar em conta o interesse e a vontade das crianças, muito mais que o desejo de ensinar do adulto. Por isso, é necessário conhecer a criança para mediar as atividades propostas.
      Em nossos momentos de grupos de estudos ou reuniões pedagógicas, discutimos e procuramos pensar em cada criança, pois fazemos parte de uma instituição de ensino, na qual, somos uma equipe e procuramos fazer o trabalho pedagógico de cuidar/educar /ensinar de maneira prazerosa para todos, principalmente para a criança que atendemos.
      A hora atividade da professora é dedicada a pesquisa, planejamento troca de experiências, podendo contar com auxilio da equipe pedagógica, da secretaria de educação e das colegas. Articulando assim a hora atividade para o melhor progresso e atendimento do desenvolvimento da Educação Infantil.

























V - A DESCRIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS.

      No cuidado/educação/aprendizagem da criança pequena, o importante é a criação de um ambiente aconchegante, seguro. Mas, ao mesmo tempo, desafiador, que lhe permita aventurar-se nele, fazer descobertas sobre si, o outro e sua realidade. Esta possibilidade é fundamental para que a criança vá se constituindo como agente de seu processo de aprendizagem e desenvolvimento e, gradativamente, se torne capaz de responder às suas próprias necessidades, sem precisar de ajuda constante.
      Segundo o documento DCNEI (2010, p.19):
      Para efetivação de seus objetivos, as propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil deverão prever condições para o trabalho coletivo e para a organização de materiais, espaços e tempos que assegurem:
      *A educação em sua integralidade, entendendo o cuidado como algo indissociável ao processo educativo;
      *A indivisibilidade das dimensões expressivo-motora, afetiva, cognitiva, lingüística, ética, estética e sociocultural da criança;
      *A participação, o diálogo e a escuta cotidiana das famílias, o respeito e a valorização da suas formas de organização;
      *O estabelecimento de uma relação efetiva com a comunidade local e de mecanismos que garantam a gestão democrática e a consideração dos saberes da comunidade;
      *O reconhecimento das especificidades etárias, das singularidades individuais e coletivas das crianças, promovendo interações entre crianças de mesma idade e crianças de diferentes idades;
      *Os deslocamentos e os movimentos amplos das crianças nos espaços internos e externos às salas de referência das turmas e à instituição;
      *A acessibilidade de espaços, materiais, objetos, brinquedos e instruções para as crianças com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/super dotação;
      *A apropriação pelas crianças das contribuições histórico-culturais dos povos indígenas, afro descendentes, asiáticos, europeus e de outros paises da América.

NOSSO ESPAÇO FISÍCO:
1 sala (direção, supervisão e secretaria)
1 cozinha
1 despensa
1 refeitório para crianças
1 refeitório para adultos
1 lavanderia
1 brinquedoteca
5 salas de aula
1 sala de aula com banheiro
1 sala de hora atividade
1 banheiro adulto
1 banheiro para meninas com 4 vasos sanitários e 1 chuveiro.
1 banheiro para meninos com 4 vasos sanitários o e 1 mictório.
1 parque
1 pátio coberto com calçada.
1 caixa de areia coberta.
4 bancos para descanso.
Na sala da direção: 2 escrivaninhas com 2 cadeiras, 1 rack, 2 computadores, 2 impressoras, 2 telefones, 1 armário com 4 portas e duas gavetas, 3 armários de aço arquivo com 4 gavetas, 1 ventilador de teto e internet.
Na cozinha: 1 mesa com 2 cadeiras, 1 pia, 1 fogão a gás industrial com 6 bocas, fogão a gás 4 bocas, 2 geladeiras, 1 freezer e 1 ventilador de teto, 1 forno a gás industrial, 1 amassadeira de pão.
No refeitório das crianças: 5 mesas grandes com 10 bancos e 1 ventilador de parede.
No refeitório dos adultos: 1 mesa com 6 cadeiras, 1 pia com armário aéreo.
Na lavanderia: 1 máquina de lavar, 1 máquina de secar, 1 tanque e 1 armário.

Na sala de video: 1 TV 42”, 1 tv 20”, antena parabólica, 1 vídeo cassete, 1 DVD e 1 ventilador de teto, um carrinho com TV e DVD, 1 prateleira com arara para fantasias, 2 prateleiras para jogos e brinquedos diversos, 2 estrados e 28 colchões.

Salas de aula:

 Maternal I: 3 mesinhas, 16 cadeiras, 1 mesa professora, 1 cadeira com rodinhas, 1 balcão MDF com 6 portas, uma TV pequena, 1 DVD, 1 som com USB, 1 banheiro com trocador e banheira, janelas com persianas, 1 ventilador de teto e 1 de parede.
Maternal II: 5 mesinhas, 20 cadeiras, 1 mesa professora, 1 cadeira com rodinhas, 1 armário MDF com 4 portas, 1 armário MDF com 6 gavetas e duas portas , 1 janela com persiana, 1 ventilador de teto e 1 de parede.
Jardim I: 6 mesinhas, 24 cadeiras, 1 mesa professora, 1 cadeira com rodinhas, 1 balcão MDF 6 portas, 1 armário com 6 gavetas e duas portas, 2 janelas com persianas, 2 ventiladores de teto e 1 de parede, um som com USB.
Jardim I/ II: 5 mesinhas, 20 cadeiras, 1 mesa de professora, 1 cadeira adulto, 2 armários de aço com duas portas, um ventilador de parede, e 1 som com USB.
Jardim II:  25 carteiras, 24 cadeiras,  1 mesa professora, 1 cadeira com rodinha, 1 armário MDF com 4 portas, um armário com 6 gavetas e duas portas, 3 janelas com persianas, 2 ventiladores de teto e 1 de parede, 1 som com USB.
Jardim III: 20 mesas individuais com 19 cadeiras, 1 mesa professora, 1 cadeira com rodinhas, 1 balcão MDF 6 portas, um armário com 6 gavetas e duas prateleiras , 1 janela com persianas, 1 ventilador de teto e 1 de parede.
Sala da hora atividade: 1 armário balcão com 4 portas,1 armário aéreo com 6 portas,  2 mesas com duas cadeiras, 1 armário de aço, 1 computador com internet.

      A criança participa da organização da sala, nos painéis, cartazes, construídos por ela. É prazeroso para a criança escolher e ver um trabalho que ela criou ser apreciado por seus colegas, seus professores e pais. Compartilhar o que produziu faz com que se sinta valorizada, pois há o reconhecimento dos demais, à dedicação e esforços do seu trabalho.
      Para o enriquecimento e ampliação do universo cultural e social da criança, possibilitamos passeios pelas quadras próximas, pontos turísticos da cidade entre outros que sejam de interesse do grupo.
      O refeitório é um local específico para as refeições oferecidas na instituição, é grande, arejado e aconchegante. O grupo de crianças do Jardim II e Jardim III, geralmente aguarda até que os menores terminem a refeição, seguindo uma escala para o uso do espaço.      
      A Secretaria Municipal da Educação disponibiliza do serviço de um nutricionista junto a equipe de alimentação escolar, o qual informa através de cardápios, a seleção dos alimentos e refeições diárias diretamente à cozinheira, bem como sugere as adaptações possíveis
As merendeiras também observam as preferências das crianças procurando oferecer uma variedade de alimentos ricos em nutriente e que não resultem em desperdício, devido a rejeição por parte dos alunos.
      Numa parceria com a pastoral da criança do bairro Rocio, nossas crianças são pesadas uma vez ao mês, acompanhando assim, o desenvolvimento físico, bem como, a desnutrição e se houver casos, os membros da pastoral informam a família da criança.
      A hora da refeição é compreendida como uma necessidade básica e o seu suprimento e um momento de prazer para a criança. Os educandos podem escolher o que quer comer, e são incentivados a provar  todos os alimentos reforçado que são importantes para o crescimento sadio e nutritivo.
      Também oportunizamos, a critério do professor, ou conforme a atividade trabalhada, a realização de práticas culinárias com as crianças, elas mesmas manuseando e preparando os alimentos.
      Os alunos do Jardim III tem a oportunidade de servirem-se na hora da refeição, desenvolvendo assim a sua autonomia, de forma consciente da necessidade de uma alimentação variada e equilibrada, tomando o cuidado para que não haja desperdício de alimentos, com a orientação das professoras.
      São previstos na rotina escolar momentos em que a criança tem oportunidade para fortalecer sua independência e sua autonomia, ela mesma pode abrir portas, armários, pegar água, pegar brinquedos, revistas, livros, enfim, a criança pode escolher sua atividade, de acordo com a rotina da sala de aula.






























VI – A DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS DE ORGANIZAÇÃO DE GRUPOS E RELAÇÃO PROFESSOR/CRIANÇA.

      No artigo 30 da LDB/1996. A educação infantil será oferecida em:
      I – creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três
    anos de idade;
      II – pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade.

      Ainda na LDB/1996, artigo 31. Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.
      Toda criança deve ter direito como ser concebido tanto no que diz respeito ao dado biológico, bem como, no que diz respeito às condições sociais, culturais e econômicas.
      As crianças são atores sociais porque interagem com as pessoas, com as instituições, reagem frente aos adultos e desenvolvem estratégias de luta para participar no mundo social. Nós, educadores, precisamos cada vez mais nos permitir a conhecer estes atores sociais que nos colocam inúmeros desafios, compromissos e conquistas.
Segundo os Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil de 2005 A relação entre o número de crianças por agrupamento ou turma e o número de professoras ou professores de Educação Infantil por agrupamento varia de acordo com a faixa etária
- uma professora ou um professor para cada 6 a 8 crianças de 0 a 2 anos;
- uma professora ou um professor para cada 15 crianças de 3 anos;
- uma professora ou um professor para cada 20 crianças acima de 4 anos.
Os parâmetros também indicam que a  quantidade máxima de crianças por agrupamento ou turma é deve ser proporcional ao tamanho das salas que ocupam. Neste sentido a Resolução Estadual 162 de 14 de fevereiro de 2005 aprova as normas técnicas para os Centros de Educação Infantil do Paraná estabelece que sejam respeitados os limites de 1,50 metros quadrados por criança de 2 a 6 anos de idade.
      A relação entre professor/aluno deve se basear não apenas na troca de conhecimentos, mas também numa relação afetiva mútua, onde exista confiança e respeito, assim o ambiente escolar se torna mais alegre, as relações inter-pessoais se concretizam e isso contribui para uma melhor aprendizagem.
      Ao entrar para a escola, a criança precisará adaptar-se em três níveis: emocional, social e intelectual. Deverá aos poucos estar emocionalmente disposta para conviver com outras crianças, adaptar-se progressivamente com seus pares no convívio em grupo e naturalmente estará apta para iniciar uma aprendizagem formal.    
      O aluno deve ser visto como um todo e atendido em seus interesses, através da programação de atividades que venham ao encontro das características da faixa etária na qual se encontra.
     
      O artigo 8º da Del. nº. 02/2005 dispõe:

O trabalho educativo deve propiciar;
I - a constituição de conhecimentos e valores pela e com a criança;
II - o contato com as múltiplas linguagens de forma significativa, não havendo sobreposição do domínio do código escrito sobre as demais atividades;
III - o jogo e o brinquedo como formas de aprendizagem importantes a serem utilizadas com a criança, uma vez que articulam o conhecimento em relação ao mundo;
IV - observar, respeitar e preservar a natureza;
V – estimular: a criatividade, a autonomia, a curiosidade, o senso crítico, o valor estético e cultural.
      A criança precisa de: estímulo para tentar dominar suas primeiras habilidades, elogios quando bem sucedida, compreensão e maior incentivo quando falham.
      O professor, segundo Rossini, deve ter qualidades humanas imprescindíveis: equilíbrio emocional, responsabilidade, caráter, alegria de viver, ética e principalmente gostar de ser professor.      
      Professor tem o papel de mediador entre nossa realidade social e a missão de educar. Hoje o grande desafio é: viver num mundo de alto desenvolvimento tecnológico sem esquecer que estamos tratando de seres humanos em formação. 
      A afetividade domina a atividade pessoal na esfera instintiva, nas percepções, na memória, no pensamento, na vontade, nas ações, na sensibilidade corporal – é componente do equilíbrio e da harmonia da personalidade.
      No início da vida, afeto e inteligência estão sincreticamente misturados com predominância da afetividade. A reciprocidade entre desenvolvimento afetivo e cognitivo se mantém de modo que as aquisições de um repercutem noutro. A história da construção da pessoa é uma sucessão pendular de momentos afetivos ou cognitivos não paralelos, mas integrados. Para evoluir afetivamente depende-se de conquistas cognitivas e vice-versa.
A organização escolar é baseada na faixa etária de cada criança. O CEMEI é formado por:

      Maternal I: crianças de 1 ano a 2 anos;
      Maternal II: crianças de 2 anos a 3 anos;
      Jardim I: crianças de 3 anos a 4 anos;
      Jardim II: crianças de 4 anos a 5 anos;
      Jardim III: crianças de 5 anos a 6 anos.

      São proporcionadas as crianças momentos de convívio com crianças de outra faixa etária com objetivo de promover a socialização, o senso de cuidado, o aprender brincar, favorecendo o desenvolvimento infantil.
      A criança com necessidade educacional especial é garantido o acesso, o acolhimento e a permanecia na instituição de acordo com a sua faixa etária, disponibilizando uma professora auxiliar, estimulando seu desenvolvimento global, trabalhando suas habilidades, garantindo sua inclusão.
      Na observância das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, o Projeto Político Pedagógico do Centro Municipal de Educação Infantil Ruth Yelyta Forte, garante o cumprimento pleno da função sociopolítica e pedagógica:
      * oferecendo condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos civis, humanos e sociais;
      * assumindo a responsabilidade de compartilhar e complementar a educação e cuidado das crianças com as famílias;       
      * possibilitando tanto a convivência entre crianças e entre adultos e crianças quanto à ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas;
      * promovendo a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças de diferentes classes sociais no que se refere ao acesso a bens culturais e às possibilidades de vivência da infância;
      * construindo novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas com a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e com o rompimento de relações de dominação etária, socioeconômica, étnico-racial, de gênero, regional, lingüística e religiosa.











VII – A SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS, CONHECIMENTOS E ATIVIDADES NO TRABALHO PEDAGÓGICO.

      A criança na Educação Infantil esta em pleno desenvolvimento físico-motor, construindo sua corporeidade nas relações com o outro, com os espaços, tempos e objetos. É neste período fundamental que ela adquire a capacidade de ação simbólica sobre o mundo, desenvolve múltiplas linguagens e estrutura seu pensamento nas suas interações com sujeitos da cultura.
      O brincar, que é a capacidade lúdica de imaginar, de transformar uma coisa em outra, de dar significados diferentes a um determinado objeto ou ação; passa a se construir numa das linguagens privilegiadas para a criança se expressar, explorar, compreender e transformar o mundo e criar cultura.
      No Centro Municipal Infantil Ruth Yelyta Forte organizamos as atividades e o trabalho com os conteúdos indicados no Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil; os quais são destacados no material Apoio Pedagógico Pontinhas de Saber elaborado pela por professores da rede Municipal de ensino com a coordenação do IEPS, e assim distribuídos:

Crianças de 0 a 3 anos



  • Comunicação e expressão de seus desejos, desagrados, necessidades, preferências e vontades em brincadeiras e nas atividades cotidianas;
  • Reconhecimento progressivo do próprio corpo e das diferentes sensações e ritmos que produz;
  • Identificação progressiva de algumas singularidades próprias e das pessoas com as quais convive no seu cotidiano em situações de interação;
  • Iniciativa para pedir ajuda nas situações em que isso se fizer necessário;
  • Realização e pequenas ações cotidianas ao seu alcance para que adquira maior independência;
  • Interesse pelas brincadeiras e pela exploração de diferentes brinquedos;
  • Participação em brincadeiras de “esconder a achar” e em brincadeiras de imitação;
  • Escolha de brinquedos, objetos e espaços para brincar;
  • Participação e interesse em situações que envolvam a relação com o outro;
  • Respeito às regras simples de convívio social;
  • Higiene das mãos com ajuda;
  • Expressão e manifestação de desconforto relativo à presença de urina e fezes nas fraldas;
  • Interesse em desprender-se das fraldas e utilizar o vaso sanitário;
  • Interesse em experimentar novos alimentos e comer sem ajuda;
  • Identificação de situações de risco no seu ambiente mais próximo;
  • Conhecer e incorporar todas as linguagens e técnicas utilizadas pelo homem contemporâneo;
  • Valorizar as linguagens audiovisuais, junto com as convencionais;
  • Preparar para o futuro, estando sintonizado com o presente. É importante buscar nos meios de comunicação abordagens do cotidiano e incorpora-las criteriosamente nas aulas;
  • O reconhecimento, a valorização, o respeito e a interação das crianças com as histórias e as culturas africanas, afro-brasileiras, bem como o combate ao racismo e á discriminação;
  • A dignidade da criança como pessoa humana e a proteção contra qualquer forma de violência - física ou simbólica- e negligência no interior da instituição

ou praticadas pela família, prevendo os encaminhamentos de violações para instâncias competentes.

Conhecimento de mundo
  • Reconhecimento progressivo de seguimentos e elementos do próprio corpo por meio da exploração, das brincadeiras, do uso do espelho e da interação com os outros;
  • Expressão de sensações e ritmos corporais por meio de gestos, posturas e da linguagem oral;
  • Exploração de diferentes posturas corporais, como sentar-se em diferentes posições, ficar ereto apoiado na planta dos pés com e sem ajuda, etc;
  • Ampliação progressiva da destreza para deslocar-se no espaço por meio da possibilidade constante de arrastar-se, engatinhar, rolar, andar, correr, saltar, etc;
  • Aperfeiçoamento dos gestos relacionados com a preensão, o encaixe, o traçado no desenho, o lançamento, etc. por meio da experimentação e utilização de habilidades manuais em diversas situações cotidianas.

  • Exploração, expressão e produção do silêncio e de sons com a voz, o corpo, o entorno e materiais sonoros diversos;
  • Interpretação de músicas e canções diversas;
  • Participação em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos;
  • Escuta de obras musicais variadas;
  • Participação em situações que integrem música, canções e movimentos corporais.

  • Exploração e manipulação de materiais, como lápis e pincéis de diferentes texturas e espessuras, borrachas, carvão, carimbo, etc.; de meios, como


tintas, água, areia, terra, argila, etc.; e de variados suportes gráficos, como jornal, papel, papelão, parede, chão, caixas, madeiras, etc.
  • Exploração e reconhecimento de diferentes movimentos gestuais, visando a produção de marcas gráficas, etc.
  • Cuidado com o próprio corpo e dos colegas no contato com os suportes e materiais de artes.
  • Cuidado com os materiais e com os trabalhos e objetos produzidos individualmente ou em grupo.
  • Observação e identificação de imagens diversas.

  • Uso da linguagem oral para conversar, comunicar-se, relatar suas vivencias e expressar desejos, vontades, necessidades e sentimentos, nas diversas situações de interação presentes no cotidiano.
  • Participação em situações de leitura de diferentes gêneros feita pelos adultos, como contos, poemas, parlendas, trava-língua, etc.
  • Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da leitura e da escrita.
  • Observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas, histórias em quadrinhos, etc.

  • Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos.
  • Exploração de diferentes objetos, de suas propriedades e de relações simples de causa e efeito.
  • Conhecimento do próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas.
  • Atuação de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações, descobrindo e conhecendo seu
próprio corpo, suas potencialidades, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidados com a própria saúde e bem estar.
  • Compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história; heranças culturais africanas e brasileiras; músicas, danças e brincadeiras.



  • Utilização da contagem oral, de noções de quantidade, de tempo e de espaço em jogos, e nos diversos contextos nos quais as crianças reconhecem essa utilização como necessária.
  • Manipulação e exploração de objetos e brinquedos, em situações organizadas de forma a existirem quantidades individuais suficientes para que cada criança possa descobrir as características e propriedades principais e suas possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvasar, encaixar, etc.


Crianças de 4 a 6 anos

Formação Pessoal e Social

Identidade e autonomia.
  • Expressão, manifestação e controle progressivo de suas necessidades, desejos e sentimentos em situações cotidianas.
  • Iniciativa para resolver pequenos problemas do cotidiano, pedindo ajuda se necessário.
  • Identificação progressiva de algumas singularidades próprias e das pessoas com as quais convive no seu cotidiano em situações de interação.
  • Participação em situações de brincadeiras nas quais as crianças escolham os parceiros, os objetos, os temas, o espaço e as personagens.

  • Participação de meninas e meninos igualmente em brincadeiras de futebol, casinha, pular corda, etc.
  • Valorização do diálogo como uma forma de lidar com conflitos.
  • Participação na realização de pequenas tarefas do cotidiano que envolvam ações de cooperação, solidariedade e ajuda na relação com outros.
  • Respeito e valorização da cultura de seu grupo de origem e de outros grupos.
  • Conhecimento, respeito e utilização de algumas regras elementares de convívio social.
  • Participação em situações que envolvam a combinação de algumas regras de convivência em grupo e aquelas referentes ao uso dos materiais e do espaço, quando isso for pertinente.
  • Valorização dos cuidados com os materiais de uso individual e coletivo.
  • Procedimentos relacionados à alimentação, a higiene das mãos, cuidado e limpeza pessoal das várias partes do corpo.
  • Utilização adequada dos sanitários.
  • Identificação de situações de risco no seu ambiente mais próximo.
  • Procedimentos básicos de prevenção a acidentes e autocuidado.
  • Conhecer e incorporar todas as linguagens e técnicas utilizadas pelo homem contemporâneo.
  • Valorizar as linguagens audiovisuais, junto com as convencionais.
  • Preparar para o futuro, estando sintonizado com o presente. É importante buscar nos meios de comunicação abordagens do cotidiano e incorpora-las criteriosamente nas aulas.
  • O reconhecimento, a valorização, o respeito e a interação das crianças com as histórias e as culturas africanas, afro-brasileiras, bem como o combate ao racismo e á discriminação;
  • A dignidade da criança como pessoa humana e a proteção contra qualquer forma de violência - física ou simbólica- e negligência no interior da instituição ou praticadas pela família, prevendo os encaminhamentos de violações para instâncias competentes.


Movimento.
  • Utilização expressiva intencional do movimento nas situações cotidianas e suas brincadeiras.
  • Percepção de estruturas rítmicas para expressarem-se corporalmente por meio da dança, brincadeiras e de outros movimentos.
  • Valorização e ampliação das possibilidades estéticas do movimento pelo conhecimento e utilização de diferentes modalidades de dança.
  • Percepção das sensações, limites, potencialidades, sinais vitais e integridade do próprio corpo.
  • Participação em brincadeiras e jogos que envolvam: correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se, dançar, etc. para ampliar gradualmente o conhecimento e controle sobre o corpo e o movimento.
  • Utilização dos recursos de deslocamento e das habilidades de força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras dos quais participa.
  • Valorização de suas conquistas corporais.
  • Manipulação de materiais, objetos e brinquedos diversos para aperfeiçoamento de suas habilidades manuais.

  • Reconhecimento e utilização expressiva, em contextos musicais das diferentes características geradas pelo silêncio e pelos sons: altura (graves ou agudos), duração (curtos ou longos), intensidade (fracos ou fortes), e timbre (características que distingue e “personaliza” cada som).
  • Reconhecimento e utilização das variações de velocidade e densidade na organização e realização de algumas produções musicais.
  • Participação em jogos e brincadeiras que envolvam a dança e/ou a improvisação musical.
  • Repertório de canções para desenvolver memória musical.
  • Escuta de obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas, da produção musical brasileira e de outros povos e países.
  • Reconhecimento de elementos musicais básicos: frases, partes, elementos que se repetem, etc. (a forma).
  • Informações sobre as obras ouvidas e sobre seus compositores para iniciar seus conhecimentos sobre a produção musical.

Artes Visuais
  • Criação de desenhos, pinturas, colagens, modelagens a partir de seu próprio repertório e da utilização dos elementos da linguagem das Artes Visuais: ponto, linha, forma, cor, volume, espaço, textura, etc.
  • Exploração e utilização de alguns procedimentos necessários para desenhar, pintar, modelar, etc.
  • Exploração e aprofundamento das possibilidades oferecidas pelos diversos materiais, instrumentos e suportes necessários para o fazer artístico.
  • Conhecimento da diversidade de produções artísticas, como desenhos, pinturas, esculturas, construções, fotografias, colagens, ilustrações, cinema, etc.
  • Apreciação das suas produções e das dos outros, por meio da observação e leitura de alguns dos elementos da linguagem plástica.
  • Observação dos elementos constituintes da linguagem visual: ponto, linha, forma, cor, volume, contrastes, luz, texturas.
  • Leitura de obras de arte a partir da observação, narração, descrição e interpretação de imagens e objetos.
  • Apreciação das Artes Visuais e estabelecimento de correlação com as experiências pessoais.

  • Uso da linguagem oral para conversar, brincar, comunicar e expressar desejos, necessidades, opiniões, idéias, preferências e sentimentos e relatar suas vivencias nas diversas situações de interação presentes no cotidiano.
  • Elaboração de perguntas e respostas de acordo com os diversos contextos de que participa.


  • Participação em situações que envolvam a necessidade de explicar e argumentar suas idéias e pontos de vista.
  • Relato de experiências vividas e narração de fatos em seqüência temporal e causal.
  • Reconto de histórias conhecidas com aproximação às características da história original no que se refere à descrição de personagens, cenários e objetos, com ou sem a ajuda do professor.
  • Conhecimento e reprodução oral de jogos verbais, como trava-línguas, parlendas, adivinhas, quadrinhas, poemas e canções.
  • Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da escrita.
  • Escrita do próprio nome em situações em que isso é necessário.
  • Produção de textos individuais e/ou coletivos ditados oralmente ao professor para diversos fins.
  • Prática de escrita de próprio punho, utilizando o conhecimento de que dispõe, no momento, sobre o sistema de escrita em língua materna.
  • Respeito pela produção própria e alheia.

  • Formulação de perguntas.
  • Participação ativa na resolução de problemas.
  • Estabelecimentos de algumas relações simples na comparação de dados.
  • Confronto entre suas idéias e as de outras crianças.
  • Formulação coletiva e individual de conclusões e explicações sobre o tema em questão.
  • Utilização, com a ajuda do professor, de diferentes fontes para buscar informações, como objetos, fotografias, documentários, relatos de pessoas, livros, mapas, etc.
  • Utilização da observação direta e com uso de instrumentos, como bibliotecas, museus, etc.
  • Leitura e interpretação de registros, como desenhos, fotografias e maquetes.
  • Registros das informações, utilizando diferentes formas: desenhos, textos orais ditados ao professor, comunicação oral registrada em gravador, etc.
  • Atuação de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações, descobrindo e conhecendo seu próprio corpo, suas potencialidades, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidados com a própria saúde e bem estar.
  • Compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história; heranças culturais africanas e brasileiras; músicas, danças e brincadeiras.

  • Utilização da contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais as crianças reconheçam sua necessidade.
  • Utilização de noções simples de cálculo mental como ferramenta para resolver problemas.
  • Comunicação de quantidades, utilizando a linguagem oral, a notação numérica e/ou registros não convencionais.
  • Identificação de posição de um objeto ou número numa série, explicitando a noção de sucessor.
  • Identificação de números nos diferentes contextos em que se encontram.
  • Comparação de escritas numéricas, identificando algumas regularidades.
  • Exploração de diferentes procedimentos para comparar grandezas.
  • Introdução às noções de medida, de comprimento, peso, volume e tempo, pela utilização de unidades convencionais.
  • Marcação do tempo por meio de calendários.
  • Experiências com dinheiro em brincadeiras ou em situações de interesse das crianças.
  • Explicitação e/ou representação da posição de pessoas e objetos, utilizando vocabulário pertinente nos jogos, nas brincadeiras e nas diversas situações nas quais as crianças considerem necessária essa ação.
  • Exploração e identificação de propriedades geométricas de objetos e de figuras, como formas, tipos de contornos, bidimensional, tridimensional, faces planas, lados retos.
  • Representações bidimensionais e tridimensionais de objetos.
  • Identificação de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço.
  • Descrição e representação de pequenos percursos e trajetos, observando pontos de referência.





VIII - A GESTÃO ESCOLAR EXPRESSA ATRAVÉS DE PRINCÍPIOS DEMOCRÁTICOS E DE FORMA COLEGIADA.


         A Gestão Escolar fundamentada nos princípios democráticos exige a constituição de órgãos colegiados que co-responsáveis pela tomada de decisões dentro da instituição.
         Estes órgãos são respectivamente o Conselho Escolar e a APMF, Associação de Pais Mestres e Funcionários . A APMF é eleita em Assembléia Geral ou em eleições diretas quando necessário, seguindo regimento interno. Já os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares, mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a  representatividade.
O Conselho Escolar tem, como principal atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação da Proposta Pedagógica da instituição de ensino.
 O conselho escolar, é composto também por representantes das comunidades institucionais e locais se destaca no compartilhamento das tomadas de decisões e da gestão. Assim, requer diálogo, cooperação, liberdade de expressão e respeito às diferenças e, fundamentalmente, busca da convergência em torno da educação que se pretende.
      O Art. 10 parágrafo 2º da Del. 02/2005 assegura o contido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil, respeitando ainda a Del. 22/1998; os seguintes princípios norteadores:

I-             Princípios éticos da autonomia, responsabilidade, solidariedade e respeito ao bem comum.
II-            Princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática.
III-           Princípios estéticos da sensibilidade, criatividade, ludicidade e diversidade de manifestações artísticas e culturais.

Além das funções do Conselho Escolar de compartilhamento das decisões e do poder dentro dos princípios acima descritos o Conselho também pode exercer o papel de agente mobilizador apoiando promovendo e articulando iniciativas da instituição, e ainda na fiscalização da prestação de contas.
A APMF está mais diretamente ligada a tomada de decisões nos aspectos financeiros sendo responsável por planejar e aplicar os gastos dos recursos recebidos das esferas governamentais, bem como gerir recursos próprios através de promoções aprovadas pela comunidade escolar.
As reuniões são planejadas em horários que favoreçam a participação dos membros e as deliberações são realizadas mediante a discussões entre os membros possibilitando a participação de cada representatividade.
Cabe aos membros da APMF realizar a prestação de contas de forma transparente, aprovando-a e divulgando-a entre toda a comunidade escolar. É importante compreender que participação e gestão democrática não podem ser entendidas como um mecanismo  formal, que visa apenas atender a dispositivos legais, mas são processos que se constroem na experiência do cotidiano da instituição educacional e no compartilhamento de valores e objetivos que se tornam coletivos.
A participação na gestão democrática é um processo que vem sendo construído a cada dia, trazer as famílias para discussões muitas vezes burocráticas no âmbito educacional nem sempre é atrativo, no entanto percebemos um constante interesse do membros destes órgãos demonstrando uma gradual tomada de consciência por parte das famílias.
Portanto se faz necessária uma abertura cada vez maior que estimule para a efetiva participação onde a comunidade sinta-se co-responsável, e sinta que suas sugestões são acolhidas dentro da instituição.









IX.  A INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

      O Art. 53 do capítulo IV da Lei nº. 8069/90=ECA; explicita: “A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho assegurando-lhes:
 I-igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
(...) III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”.
      Promover a inclusão na Educação Infantil é um dever das instituições, expresso em lei, mas é, sobretudo, um processo com importantes repercussões pedagógicas e sociais, uma vez que os princípios e valores que fundamentam a inclusão requerem conhecimento e acolhimento das diferenças, e quanto antes este processo começar maiores as chances de a inclusão vir s ser bem sucedida.
      Na LDB, Art. 58, parágrafo 3º, indica que: “A oferta da educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil”.
      Se concebermos a educação como co-construção de conhecimentos, valores e identidade individual e coletiva, a diferença é essencial para o enriquecimento das relações sociais..
      A diferença é condição para a inclusão e, em função disso, precisa ser o elemento fundamental da educação. Na busca de possibilitar e vivenciar relações pautadas pelos princípios da cooperação, da solidariedade, respeito, criticidade, sensibilidade, autonomia da criatividade, expressos nos três princípios norteadores das DCNEI, estamos transformando os modelos anteriores e construindo uma postura não discriminatória, com um olhar ampliado sobre as diferenças.
      O Art.5º da Del. 02/2005 dispõe: “As crianças com necessidades especiais serão preferencialmente atendidas na rede regular, em Centros de Educação Infantil, públicos ou privados, respeitando o direito do atendimento especial e necessário, em seus diferentes aspectos, através de ações compartilhadas entre as áreas de saúde, assistência social e educação, conforme legislação pertinente”.
      O trabalho com a educação inclusiva inicia no enfrentamento do desconhecido e no deparar-se com a criança com necessidades especiais e seus familiares, reais. Estar aberto e preparado para a inclusão implica reconhecer e responder à diversidade, dispor-se a não mais negá-la e sim provocar o encontro com a diferença e entre os diferentes.
     



























X – A ARTICULAÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL COM O ENSINO FUNDAMENTAL, GARANTINDO A ESPECIFICIDADE DO ATENDIMENTO DAS CRIANÇAS DE ZERO A SEIS ANOS DE IDADE.

      A Educação Infantil tem como identidade própria o cuidado/ educação da criança em complemento ao trabalho da família.
      Na LDB Art.29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, completando a ação da família e da comunidade.
      É na Educação Infantil que deve haver uma progressiva e prazerosa articulação das atividades de comunicação e de ludicidade com o ambiente escolarizado, no qual desenvolvimento, socialização e constituição de identidades singulares, afirmativas, protagonistas das próprias ações, possam relacionar-se gradualmente com ambientes distintos daqueles da família, na transição para a Educação Fundamental.
      Na Deliberação nº 22/1998, observa-se o seguinte: Os programas a serem desenvolvidos em centros de Educação Infantil, ao respeitarem o caráter lúdico, prazeroso das atividades e o amplo atendimento às necessidades de ações planejadas, ora espontâneas, ora dirigidas, ainda assim devem expressar uma intencionalidade e, portanto, uma responsabilidade correspondente, que deve ser avaliada, supervisionada e apoiada pelas Secretarias e Conselhos de Educação, especialmente os Municipais, para verificar sua legitimidade e qualidade.
Entre os elementos de organização do trabalho , evidencia-se que não cabe à Educação Infantil a antecipação de rotinas e procedimentos utilizados nos níveis posteriores de ensino ou seja, não antecipar os conteúdos e praticas da escolaridade do Ensino Fundamental.
A avaliação na Educação Infantil também constitui-se de maneira diferenciada, uma vez que não tem o objetivo de promoção, vem sendo realizada mediante ao registro do desenvolvimento da criança e esse registro acompanha a criança na sua transição e oferece subsídios importantes para a continuidade do trabalho a ser desenvolvido com ela.
Este registro á partir de 2016 é constituído do portfólio e do parecer descritivo utilizado como avaliação na educação infantil que acompanha e ilustra o desenvolvimento pedagógico durante período em que a criança esteve no CEMEI, para que sirva de subsídio posteriormente para a escola.
      Outra ação desenvolvida no Centro Municipal de Educação Infantil Ruth Yelyta Forte, é a visita da turma do Jardim III as instituições do Ensino Fundamental. Este  primeiro contato com a instituição tem o objetivo de preparar a criança emocionalmente para a instituição  que é nova, para que se interesse pelos novos desafios, tenha curiosidade em saber como é o lugar onde estão as crianças maiores.         
       Além disso os professores, bem como diretores e supervisores das escolas de ensino fundamental têm livre acesso para conhecer nossas instalações, as atividades desenvolvidas e alunos com os quais trabalharão mais tarde.
     



















XI – A AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA CRIANÇA.

            A Educação Infantil tem um papel muito importante na formação da criança. A avaliação deve ser contínua, diária e se pautar basicamente pela observação da criança, segundo o conhecimento de suas etapas de desenvolvimento.
Desafiar a criança a novas reflexões e registrar as manifestações  bem como  aspectos significativos de seu desenvolvimento e das capacidades individuais ou no grupo,favorece o replanejamento do professor para melhor ajudar a criança em suas necessidades.
            Segundo Hoffmann (1991), as crianças apresentam maneiras peculiares e diferenciadas de vivenciar as situações, de interagir com os objetos do mundo físico. O seu desenvolvimento acontece de forma acelerada. A cada minuto realizam novas conquistas, ultrapassando nossas expectativas e causando muitas surpresas.
            Perceber a criança como o centro da ação avaliativa consiste em observá-la curiosamente e refletir sobre o significado de cada momento de convivência com ela. Situar a ação avaliativa no cotidiano da educação infantil exige a consideração da criança como a razão fundamental dessa prática, assim como exige tomar consciência de que toda e qualquer ação do educador tem por base uma intenção.
            O artigo 31 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, diz: “Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.”
            O fundamento de uma proposta de avaliação para a educação infantil é a disponibilidade real do adulto frente às crianças. Esta disponibilidade pressupõe reflexão e ação permanentes, uma oportunidade de vivências enriquecedoras através das quais, a criança possa ampliar suas possibilidades de descobrir o mundo, um adulto disponível a conversar e trocar idéias com elas.
            O acompanhamento da criança é uma responsabilidade permanente de todos os adultos que convivem com ela. O seu desenvolvimento depende fortemente de um ambiente favorecedor, da disponibilidade dos adultos em conversar, brincar com ela, prestar-lhe, de fato, atenção.
Dessa forma, os registros, as anotações sobre o seu desenvolvimento precisam ser complementadas e compartilhadas por todas as pessoas que se responsabilizam pela criança. Devemos criar espaço para que essas pessoas conversem sobre aspectos do seu desenvolvimento, professores, administradores, funcionários, pais e familiares precisam estar disponíveis para refletir sobre os interesses, as necessidades, as conquistas das crianças, no sentido de auxiliá-la em suas tentativas.
            No Centro Municipal de Educação Infantil Ruth Yelyta Forte, além das observações, registros e anotações diárias, o professor realiza o portfólio individual onde são anexadas atividades desenvolvidas pelos alunos ao longo do semestre.
Esta coletânea de atividades é realizada visando fornecer um registro a médio/longo prazo da evolução do rendimento do aluno e da evolução das suas atitudes. Assim, o portfólio permite uma avaliação mais concreta e fiel das competências desenvolvidas pelo aluno, ao longo de um determinado processo.
O professor, também organiza e preenche dois pareceres durante o ano, ou seja, um por semestre, o parecer tem por objetivo principal a observação do desenvolvimento do aluno e da pratica pedagógica possibilitando ao professor uma reflexão sob a sua ação pedagógica.
Ao final do semestre as famílias recebem o portfólio e o parecer do aluno e podem analisar as atividades desenvolvidas pela criança, havendo a previsão de um tempo para que converse com a professora sobre dúvidas. Em seguida a família deve devolver o documento, para que haja seqüência no próximo semestre.
Para a construir o parecer descritivo considera-se os eixos norteadores apresentados no Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil, assim especificados:


PARECER PARCIAL OU FINAL       0 a 3 anos
            * Identidade e Autonomia:
. Reconhece o próprio nome, dos colegas (de alguns colegas) e dos adultos responsáveis por ela;
. Valoriza suas conquistas pessoais e de seus colegas.

            * Movimento:
. Usa gestos e ritmos corporais diversos para expressar-se;
. Desloca-se no espaço sem ajuda (ou com ajuda da professora);
. Explora sua capacidade expressiva, aceitando com confiança os desafios corporais.
            * Música:
. Tem atenção para ouvir, responder ou imitar;
. É capaz de expressar-se musicalmente por meio da voz, do corpo e com diversos materiais sonoros.
           
            * Artes Visuais:
. Desenha, pinta, modela e brinca com diferentes tipos de materiais;
. Constrói seu próprio material, através da exploração de outros materiais que lhe são oferecidos.
            * Linguagem Oral e Escrita:
. Participa de situações nas quais pode conversar e interagir verbalmente;
. Ouve histórias contadas e lidas pela professora;
.  Presencia diversos atos de escrita realizados pela professora;
. Tem acesso a diversos materiais escritos;
. Reconhece e utiliza gestos, expressões e palavras para comunicar-se.
            * Natureza e Sociedade:
. Participa de atividades que envolvem a exploração do ambiente imediato e a manipulação de objetos;
. Adquire confiança nas suas capacidades: anda, corre, rasteja, rola...
            * Matemática:
. Participa de situações nas quais são utilizadas: a contagem oral, referências espaciais e temporais;
. Vivencia experiências que envolvem aprendizagens matemáticas, como: brincadeiras, jogos;
. Utiliza a contagem de forma espontânea para resolver diferentes situações que se lhe apresenta, fazendo uso de materiais variados.

PARECER PARCIAL OU FINAL        4 a 6 anos


            * Identidade e Autonomia:
. Manifesta suas preferências, seus desejos e seus desagrados;
. Demonstra o desejo de independência em relação aos adultos no que se refere às ações cotidianas.


            * Movimento:
. Reconhece e utiliza o movimento como linguagem expressiva;
. Participa de jogos e brincadeiras, que envolvem habilidades motoras diversas.

            * Música:
. Reconhece e utiliza a música como linguagem expressiva;
. Ouve e valoriza a música como meio de comunicação e expressão.

            * Artes Visuais:
. Vivencia diversas atividades, envolvendo o desenho, a pintura, a modelagem etc., explorando as mais diversas técnicas e materiais;
. Utiliza o desenho, a pintura, a modelagem para representar, expressar-se e comunicar-se.

            * Linguagem Oral e Escrita:
. Vivencia experiências que envolvem a linguagem oral e escrita;
. Participa de conversas, utilizando-se de diferentes recursos necessários ao diálogo;
. Manuseia materiais escritos, interessando-se por ouvir e ler histórias;
. Experimenta escrever em diversas situações, as quais se faz necessário;
. Faz perguntas e elabora respostas, bem como, ouve as colocações dos colegas;
. Ouve histórias lidas e contadas pela professora ou por outra criança;
. Tem acesso a diversos materiais escritos;
. Amplia seu vocabulário, incorporando novas expressões e utiliza expressões de cortesia;
. Realiza comentários sobre o que ouviu ou o que “leu”;
. Compartilha com os colegas o efeito que a leitura produziu e recomenda o que mais lhe interessou.

            * Natureza e Sociedade:
. Conhece e valoriza algumas das manifestações culturais da sua comunidade;
. Opina e sugere idéias sobre os diversos assuntos explorados em sala ou fora dela;
.

. Percebe que suas colocações são acolhidas e contextualizadas pela professora e pelos colegas.

            * Matemática:
. Participa de situações nas quais são utilizadas: a contagem oral, referências espaciais e temporais;
. Vivencia experiências envolvendo aprendizagens matemáticas;
. Registra quantidades de forma convencional ou não convencional;
. Comunica posições relativas à localização de pessoas e objetos;
. Utiliza a contagem de forma espontânea para resolver diferentes situações que se lhe apresenta, fazendo uso de materiais variados;
. Sincroniza seus gestos com a seqüência recitada pela professora;
. Usa e comunica posições relativas entre objetos e denomina as posições de localização.










XII – A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.

      A avaliação Institucional deve ser uma prática cotidiana de todos os profissionais da instituição, os quais precisam conhecer profundamente a realidade para melhor desenvolvimento da qualidade da educação.
      A avaliação institucional é uma oportunidade de rever valores e construir bases para a melhoria constante dos trabalhos desenvolvidos por toda a equipe, devendo levar em conta aspectos organizacionais, administrativos, pedagógicos, materiais e envolver todas as pessoas que participam deste contexto: diretora, supervisora, professores, professoras auxiliares, auxiliar de secretaria, serviços gerais, pessoal de apoio e pais.
        É importante frisar que esse processo requer o envolvimento de todos, numa dinâmica de co-responsabilidade, pois implica uma espécie de balanço crítico, para repensar o que foi proposto e o que está sendo feito.
Quando a instituição avalia a realidade educativa que propicia às crianças pequenas e seus familiares, está possibilitando o aperfeiçoamento de todos, com base na exigência de se auto-observar e de ser observado, julgando acertos e dificuldades para buscar mudanças e conquistar formas mais adequadas de realização do seu trabalho.
        A avaliação institucional se articula intimamente à gestão democrática e à formação continuada dos envolvidos, justamente por ser um processo de tomada de consciência acerca do trabalho desenvolvido, propiciando o confronto dessa realidade com indicadores de qualidade, no sentido de repensar as condições e formas de organização de todo o trabalho. Constitui uma prática contínua de observação, registro, reflexão e intervenção do espaço educativo, implicando mudanças e retomadas.
        O sentido da avaliação é o questionamento constante sobre como as ações, as rotinas, as decisões, os recursos e espaços disponíveis e a forma como estes vão sendo apropriados na sua utilização atendem os objetivos pedagógicos e se harmonizam com os princípios norteadores da instituição.
        Para a escolha de critérios ou indicadores aos quais se irá responder, é imprescindível resgatar a idéia de Educação que os profissionais compartilham e pretendem concretizar na prática cotidiana. Essa idéia traz os elementos necessários para articular os critérios à realidade em questão. Afinal, a avaliação deve corresponder a uma mudança possível, realizável, que implique ampliação e melhoria e não algo que não possa ser concretizado.
        Da mesma forma, os instrumentos a serem utilizados para essa avaliação precisam estar de acordo com as possibilidades de implementação da nossa instituição. Isso significa que não existe um instrumento padrão: questionário, escala, ficha de avaliação ou outro, aplicável a toda e qualquer situação; assim como não há rigidez sobre como o processo deva ser encaminhado ou sobre quem serão os interlocutores a serem ouvidos: podem ser os funcionários, os familiares em um mesmo processo, ou cada segmento deste em um momento diferente.
O mais importante no que diz respeito à avaliação institucional é a mudança de ênfase que esta propõe: não se avalia exclusiva e unicamente a criança; avalia-se todo o contexto do serviço que a acolhe e que deixa de acolher outras tantas crianças, a fim de melhorar a qualidade dos serviços oferecidos e também de ampliar a sua oferta.
        A escola precisa “saber quem é”, quais seus objetivos e como ser coerente, bem como entre a teoria e a prática, pois de nada vale um planejamento com discurso do tipo construtivista e práticas que o contradizem. O planejamento é uma construção que requer acompanhamento constante, devendo ser reavaliado em reuniões periódicas com a participação de toda a equipe.










XIII – A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA INSTITUIÇÃO.

      A formação continuada de professores é uma preocupação constante para aqueles que acreditam na necessidade de transformar o quadro educacional.
      O professor é a peça chave desse processo, um elemento essencial e fundamental. Quanto maior e mais rica for sua história de vida e profissional, maiores serão as possibilidades dele desempenhar uma prática educacional consistente e significativa.
É o professor quem cria os espaços, disponibiliza materiais, participa das brincadeiras, ele faz a mediação na construção do conhecimento. Através da brincadeira, ele terá oportunidade de transmitir valores e a cultura da sociedade. O professor estará possibilitando a aprendizagem da maneira mais criativa e social possível. O brinquedo, visto como objeto, suporte da brincadeira, permite à criança criar, imaginar e representar a realidade e as experiências por ela adquiridas.      
A formação inicial dos profissionais de educação é a base para a formação continuada, atualmente a formação inicial volta-se a uma pratica reflexiva onde os desafios e dificuldades encontradas no processo educacional são o principal estimulo para a busca de conhecimentos que respondam a estes desafios.
Portanto é já na formação inicial que estará em construção o profissional que não pára no tempo e estará sempre em busca de novos conhecimentos, contribuindo assim para um processo educativo transformador, pois como afirma Paulo Freire “Aprender não é um ato findo. Aprender é um exercício constante de renovação”
No gráfico abaixo encontra-se representada a formação inicial dos profissionais do CEMEI Ruth Yelyta Forte no corrente  ano, ou seja professoras, serviços gerais, e merendeiras.






As professoras auxiliares não estão representadas no gráfico pois sua formação está em curso, estas profissionais são contradas pela prefeitura com regime de estágio, e devem obrigatoriamente estar cursando o Magistério ou o Nível Superior em Licenciatura.






      No Centro Municipal de Educação Infantil Ruth Yelyta Forte, privilegiamos reuniões pedagógicas, grupos de estudo com horários onde todos os envolvidos podem participar, onde as ações coletivas se pautam pela discussão aberta das concepções e a articulação entre a teoria e a prática, pela construção de significados compartilhados e pela busca de soluções de alguma dificuldade mediante o desenvolvimento da instituição.
O professor em sua hora atividade, planeja e organiza suas atividades para a semana, em conjunto com a supervisão da instituição, planejando e avaliando, sempre visando a melhoria da aprendizagem da criança que está sendo atendida.       
O Plano Municipal de Educação  prevê que a Secretaria de Educação oferte no mínimo 40 horas de cursos de formação continuada aos professores da rede Publica Municipal. Além disso outros cursos também são disponibilizados e cabe aos professores e demais profissionais a busca por outros cursos ofertados a distância ou ainda vinculados a universidades da região.
      A Secretaria Municipal da Educação de União da Vitória, oferece formação continuada para todos os profissionais da educação, onde o profissionais do CEMEI Ruth Yelyta Forte, tem a oportunidade de refletir sua pratica buscando desenvolver seu trabalho cada vez melhor:
      # Encontros para Gestores da instituição escolar;
      # Encontros para Supervisores da instituição escolar;
 # Grupos de Estudos Escolar, para todos os profissionais;
      # Encontros para Auxiliares Operacionais da instituição escolar;
      # Encontros Municipais de Educação;
     
     

     




PROJETO

      O principal projeto do Centro Municipal de Educação Infantil Ruth Yelyta Forte, acontece em geral  no dia 12 de outubro de cada ano e tem como objetivo comemorar o dia das crianças.
      Este projeto é denominado “PAIS & CRIANÇAS = BRINCADEIRAS E MUITA DIVERSÃO”.
      Ao longo do ano realizamos provas através de uma gincana que envolve os pais, as crianças e as professoras, entre estas provas destaca-se a arrecadação de recicláveis.
 O recurso financeiro para promover este evento é oriundo desta  campanha de reciclagem que fazemos desde o início do ano, onde toda a comunidade participa nos enviando materiais recicláveis, estes materiais são vendidos e com o valor obtido custeamos os brinquedos e lanches do dia do projeto.
      O objetivo principal deste projeto é envolver a comunidade e principalmente, propiciar uma tarde de lazer onde os pais brinquem com seus filhos. Realizamos as seguintes atividades: piscina de bolinhas, cama elástica, castelinho inflável, tobogã, pintura de rosto, desenho livre, circuito de atividades, e estúdio de fotos. Também é oferecido um gostoso lanche a todos os participantes do evento.
      Toda a equipe trabalha no dia, bem como, os membros da APMF e do Conselho Escolar, envolvidos desde o preparo e distribuição do lanche, organização nos brinquedos e nas brincadeiras, e ainda na limpeza do ambiente, após o evento.
      Esta é uma oportunidade real onde podemos vivenciar o espaço da escola através da gestão democrática, com o envolvimento de todos os segmentos sociais. Pois acreditamos que a escola sozinha não é responsável pela educação, é indispensável e necessária a participação da família neste processo.


cccc 489.JPG

Equipe de trabalho no projeto  “PAIS & CRIANÇAS = BRINCADEIRAS E MUITA DIVERSÃO”. do ano de 2016


















CALENDÁRIO ESCOLAR 2016
calendário homologado (1).jpg



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

·               ANTUNES, Celso. Marinheiros e Professores. Petrópolis: Ed. Vozes, 2003.
·               ARROYO, Miguel G., Oficio de Mestre: imagem e auto imagens. Petropolis. RJ, Vozes, 2000.
·    Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica Parâmetros nacionais de qualidade para a educação infantil/Ministé- rio da Educação. Secretaria de Educação Básica – Brasília. DF v.2; il. 1. Educação Infantil. 2. Ensino Fundamental. 1. Título
·               Orientação Para (Re)Elaboração, Implementação e Avaliação de Proposta Pedagógica na Educação Infantil- Superintendencia da Educação – Departamento de Ensino Fundamental – Coordenação Pedagógica de Educação Infantil
·    BUSATTO, Cléo. Contar e encantar. Petrópolis: Ed. Vozes, 2003.
·    CASTRO, Paulo. Criança e o direito fundamental de brincar. Fonte http://educarparacrescer.abril.com.br/blog/boletim-educacao/2013/05/21/crianca-direito-fundamental-de-brincar/ consultado em 22/10/2016
·    CCE- PARANÁ, Conselho Estadual de Educação do Estado do Paraná.
·    CURY, Augusto. Maria, a melhor educadora da história. São Paulo: Ed. Planeta do Brasil, 2007.
·    CURY, Augusto. Pais brilhantes, Professores fascinantes. Rio de Janeiro: Ed. Sextante, 2003.
·    DALGALLO, Andreza Kerli Corrêa, CASTILHO, Elizabeth Melnyk de, Saberes e Práticas pedagógicas: mapeando percursos, buscando alternativas e analisando questões- 1ed- Porto União, SC: Uniporto, 2016.
·    DCNEI – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – Brasília – 2010.
·    Deliberação 02/2005 – Sistema Estadual de Ensino do Paraná – aprovada 06/06/2005.
·    Deliberação nº 022/98 – Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação – Brasília, DF.
·    ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente.
·    GADOTTI, Moaçir. Histórias das idéias Pedagógicas. São Paulo, Ática, 1995
·    HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito e desafio. Porto Alegre: Ed. Mediação, 1991.
·    KUHLMANN, Jr. Infância e Educação Infantil: uma abordagem histórica. Porto Alegre: Ed. Mediação, 1998.
·    LDB 9394/96- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394- 1996.
·    LIMA, Elvira de Souza. Conhecendo a criança pequena. Alba Book Company.1997
·    OLIVEIRA, Alessandra Mara Rotta de. Do outro lado: a infância sob o olhar de crianças no interior da creche. Florianópolis, SC. Dissertação (mestre em educação) - UFSC,2002
·    OLIVEIRA, Gislene de Campos. Psicomotricidade: educação e reeducação num enfoque psicopedagógico. Petrópolis: Ed. Vozes, 1997.
·    ORIENTAÇÕES para (Re) Elaboração, Implementação e Avaliação de Proposta Pedagógica na Educação Infantil. Curitiba, 2006.
·    PAULA, Jairo de. Um dia sonhei minha realidade. São Paulo: JP editora, 2003.
·    PORTAL DA EDUCAÇÃO,2013. As contribuições teóricas de Wallon para a aprendizagem. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/32656/as-contribuicoes-teoricas-de-wallon-para-a-aprendizagem
·    RCNEI - Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – Brasília – 1998.
·    ROSSINI, Maria Augusta Sanches. Pedagogia Afetiva. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2007.
·    VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação: concepção dialética - libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo: Ed. Libertad, 1994.
·    RESOLUÇÃO SESA nº 0162/05 DOE – 14/02/05

Nenhum comentário:

Postar um comentário